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Leila JM

Os Humanos Têm Corpos

Para essa tarefa, esse post, os alunos foram incentivados a escolher um dos textos disponibilizados para o analisarmos. O texto que vou falar sobre é o quinto capitulo de "21 lições para o século 21" de Yuval Noah Harari. O nome do capitulo é "os humanos têm corpos", e já vou começar falando que é um titulo interessante por ser óbvio, mas quando algo é óbvio pensamos logo que pode ser uma pegadinha! Como por exemplo em uma questão de prova quando descobrimos a resposta muito facilmente, certamente não pode ser aquilo que achamos.


Dessa forma, já começo a questionar logo de cara, como assim os humanos tem corpos? Alguém precisa mesmo escrever um texto sobre isso? Mas depois de ler o texto tudo ficou claro. Vou logo dar um spoiler para quem é ansioso como eu: nos dias de hoje nós acabamos negligenciando os nossos corpos.



O texto começa falando das eleições americanas de 2016, da falta de comunidades e do Facebook que decide criar uma ferramenta para facilitar o surgimento de comunidades. Logo em seguida fala do inesperado plot twist!!! O Facebook vende dados de seus usuários para terceiros, quebrando a confiança deles em pedacinhos! ... apesar de que hoje em dia já temos que aturar o Google literalmente nos escutando ...


Em seguida o texto fala sobre como o mundo está super conectado, e no entanto estamos mais solitários do que nunca. Isso se deve porque faltam conexões intimas e verdadeiras. Atualmente podemos ter mais de mil seguidores, mas não podemos dizer que conhecemos nem um quinto deles.


E agora chega o momento esperado! A explicação mais detalhada sobre o título "Os humanos tem corpos." E você já deve ter adivinhado que como nossos pais diziam "é tudo culpa desse celular!"



Mas sério, de acordo com o texto a culpada realmente é a tecnologia, e faz sentido. Há comunidades online que podem fortalecer aquelas que são offline, no entanto há muitas que prejudicam as offline.


Estamos tão focados no online que acabamos negligenciando a "vida real". Esquecemos de experienciar, de sentir, de viver no momento. O texto inclusive fala que quando algo acontece a primeira coisa que fazemos é tirar uma foto, postar online, esperar a reação de outros, e acabamos experienciando a interação online e não aquilo que acabou de acontecer presencialmente.


Os humanos têm corpos, mas parece que hoje em dia as pessoas estão se esquecendo disso, por isso foi necessário esse texto.


Mas como toda boa integrante da geração Z eu venho aqui defender a nossa boa amiga tecnologia!


Estou brincando é claro. No entanto, não acho que a tecnologia seja a grande vilã, apesar de que as sugestões do Google me dão sim arrepios. Mas o texto também não demoniza o online! O autor entende a importância da vida offline mas também compreende que já estamos integrados com o online, e que ele não é de todo ruim, ele pode ser ótimo! Mas é preciso saber como usá-lo de jeito saudável, sem negligenciar o que acontece no presencial. Além disso, o texto também parece acreditar que o online pode ser usado para melhorar relações offline, e isso não depende só do usuário, mas também de iniciativas das próprias corporações de trabalhar para melhorar essas relações.

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